Candidaturas


:: Eleições 2014 :: 
Conheça as candidaturas do PSTU Paraná


Evandro Castagna :: SENADOR 160

Evandro Castagna tem 38 anos, dois filhos, trabalhou como comerciário, garçom e funcionário dos Correios. Hoje, é educador social e trabalha com moradores de rua no município de Cascavel. 
Evandro Castagna
SENADOR 160


"Castanha", como é conhecido nos círculos de ativistas, iniciou sua participação na política no período em que os tucanos governavam o Paraná, com Jaime Lerner (PSDB) e o Brasil, com FHC. Nesta época, final dos anos 1990, Castagna se envolveu nas lutas contra a privatização da Copel, Sanepar e Banestado. Foi presidente do Centro Acadêmico de Eng. Química e do Diretório Central dos Estudantes da Unioeste de Toledo. Em seguida, quando era estudante de graduação em História, participou por duas vezes da diretoria do Diretório Central de Estudantes da Unioeste de Rondon. 


Desde esse momento, na luta em defesa da educação pública, Evandro continua envolvido nas lutas dos trabalhadores e da juventude do estado. Participou recentemente da luta pela reabertura dos postos de saúde para a população paranaense. Foi ativo, ainda nas luta da juventude pelo Passe Livre (extinção da cobrança de tarifas de ônibus para jovens, estudantes e trabalhadores desempregados), nas mobilizações contra o aumento do IPTU, nas greves e mobilizações dos trabalhadores.
Nesta disputa do Senado, Evandro e o PSTU sabem que  a verdadeira mudança na vida do povo não virá das conquistas eleitorais. Hoje, o Senado brasileiro é uma das instituições políticas mais corruptas e comprometidas com as multinacionais, agronegócio, bancos e empreiteiras. Nestas eleições, Castagna vai denunciar o Senado e os senadores, em especial os senadores paranaense, para mostrar para a população que estes, apesar de eleitos com o voto dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o estado, não fizeram nada para representá-los no poder. E vai convidar a população a discutir os caminhos uma real alternativa de poder, que parta da mobilização popular e possa, de fato, mudar a cara e a política do nosso país.

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Mariane Siqueira :: DEPUTADA FEDERAL 1616

Mariane Siqueira tem 33 anos de idade, é educadora da Rede Estadual da Educação há quase 9 anos. Iniciou sua militância em 2002 junto nas lutas contra a privatização da Copel e a greve das universidades estaduais, importante experiência histórica da juventude e trabalhadores paranaenses. 

Mariane Siqueira
DEP. FEDERAL 1616
Sua campanha estará voltada ao debate da qualidade da educação no país, dialogar com as reivindicações das ruas, que clamavam por Educação e Saúde “padrão FIFA”, e dar respostas concretas aos lutadores que estiveram nas ruas em 2013 e 2014.  Mariane pretende divulgar a pauta dos 10% do PIB para Educação, a denúncia do Plano Nacional de Educação aprovado recentemente e a exigência da educação em período integral, uma necessidade das mulheres trabalhadoras que só será possível com mais investimentos.

A experiência recente ensinou que não basta dizer que defende os trabalhadores. É preciso ser da classe e sentir as demandas do dia-a-dia! É preciso andar de ônibus para saber que está caro e insustentável, é preciso estar junto das mães trabalhadoras para saber que as creches não abrigam a maioria das crianças. Mariane vai procurar deixar claro para toda a população trabalhadora que apesar de o governo Dilma e do PT dizerem que estão ao lado das mulheres e homens trabalhadores e oprimidos, na verdade governam para banqueiros e grandes empresários.

Medidas como as cotas de gênero, que obrigam os partidos lançarem mulheres para a disputa dos cargos eletivos, são importantes porque expõem a situação de exclusão das mulheres da vida política. Mas, é fato também que a maioria dos partidos lançam candidatas mulheres apenas para cumprir com a cota, sem debater políticas para elas. Além disso, o simples fato de ser mulher não significa a defesa da pauta feminista. O caso da Presidente Dilma e da candidata ao Governo paranaense, Gleisi Hoffmann são emblemáticas: 4 anos se passaram e não houve avanço na pauta das mulheres com a presença dessas duas mulheres no centro do Governo Federal.

A Lei Maria da Penha, que foi aprovada durante o governo Lula, sequer avançou uma linha nos últimos 4 anos. As 6 mil creches que Dilma prometeu não saíram do papel nem a metade foi construída, e as que se levantaram tem sua qualidade estrutural duvidosa para o atendimento das crianças.

É preciso ter mulheres na política sim, mas seu compromisso tem que ser com a classe trabalhadora e com a luta contra o machismo. Este é o compromisso da campanha de Mariane Siqueira e do PSTU.


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Zé Carlos do HC :: DEP. ESTADUAL 16123

José Carlos de Assis tem 43 anos, 3 filhos e é casado. Nasceu em Toledo, mudou-se para Ipatinga aos 7anos de idade. Com 30 anos, veio para Curitiba, ond trabalha como auxiliar de enfermagem há 20 anos. Desde 2001, trabalha no Ambulatório dos Funcionários Hospital de Clinicas da niversidade Federal do Paraná (UFPR).

Zé Carlos do HC
DEP. ESTADUAL 16123
"Zé Carlos", como é chamado nos corredores do HC e nas atividades políticas, começou sua militância na base da categoria dos servidores públicos federais e é diretor do Sinditest desde 2001. Atuou em importantes lutas no ano de 2014, tais como a greve dos professores estaduais, dos trabalhadores da saúde e principalmente na lua contra a privatização dos hospitais públicos. 

Como candidato à Deputado Estadual, Zé Carlos levará a bandeira de luta contra as fundações que transformam a saúde pública em mercadoria, em lucro para poucos e falta de atendimento digno para muitos. Isso hoje significa denunciar a criação da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná (FUNEAS) e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSHER) nacionalmente.

A campanha de Zé Carlos, assim como todas as campanhas do PSTU, tem como meta garantir que as eleições possam dar voz as demandas que apareceram nos protestos de rua em 2013 e nas greves que vivemos desde o começo de 2014. Este é o compromisso de Zé Carlos,  em especial a apresentar um programa que defenda, prioritariamente, saúde e educação pública, gratuita e de qualidade. 

Se a cada eleição as grandes empresas financiam as campanhas dos partidos políticos tradicionais, os candidatos depois de eleitos usam seus mandatos para governar para os patrões, corruptos e empresários. O PSTU é diferente, pois quer fazer das eleições um espaço para dialogar com a população, mostrar que as eleições não são a solução para os problemas profundos da nossa sociedade. 

Desde a garantia do Hospital de Clínicas 100% público e estatal, passando pelas lutas pelo transporte público de qualidade e acessível ao trabalhador, até a luta por melhores salários e por emprego, somente a mobilização permanente e organização do trabalhadores trará as vitórias que tanto precisamos.

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Bianca Zanetti :: DEP. ESTADUAL 16167


No dia 25 de Julho de 2014 lancei minha candidatura a Deputada Estadual pelo PSTU nas redes sociais. Escolhi esse dia, por que para mim, ele representa o que eu sou. Dia 25 de Julho é o dia latino americano e caribenho de luta da mulher negra.

Me chamo Bianca Zanetti, tenho 23 anos, sou estudante de Geografia na UFPR, moro na cidade de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. Sou negra, estudante, trabalhadora, mãe, nasci e cresci em uma região periférica. Assim como milhares de estudantes negras e negros, entrei na universidade pelas cotas raciais. Assim como milhares de mães negras, minha filha também sofreu com a falta de vagas nas creches públicas.

Nós mulheres negras da classe trabalhadora além de sermos exploradas somos duplamente discriminadas em combinação cruel entre o machismo e racismo, amargando as piores estatísticas sociais. Uma mulher negra recebe cerca de 50% menos que um homem branco. Ocupamos os piores postos de trabalho sendo, por exemplo, 60% das empregadas domésticas no país. Entre as vítimas de violência doméstica e sexual, 60% delas são jovens e negras.

Nesse dia de luta lanço minha candidatura como um grito de protesto para essa realidade que assim como eu, milhares de mulheres negras da periferia enfrentam todos os dias. Convido a todos a se somar nessa luta, a rememorar lutadoras negras como a quilombola Dandara e a guerreira Luiza Mahin. Relembrar Cláudia, faxineira, mulher negra da periferia, que foi arrastada por uma viatura da Polícia Militar. Minha candidatura estará desse lado, de todos os explorados e oprimidos, do lado dos mais pobres entre os pobres, as mulheres negras.

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